Transição energética no país é destaque na 13ª edição da Revista Crea São Paulo
24 de setembro de 2024, às 13h21 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Firmado durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28) realizada em Dubai em 2023, o acordo para a transição energética tem como prazo o ano de 2050. No Brasil as fontes renováveis de energia já são muito utilizadas e equivalem a 47% da produção local, enquanto os demais países não passam da média de 14%. Tamanha diferença entre os níveis de geração de energia limpa torna o Brasil uma grande referência no assunto, aponta a reportagem de capa da nova edição da Revista Crea São Paulo.
“Já temos uma matriz predominantemente renovável, com destaque para as hidrelétricas, e estamos investindo cada vez mais em energia solar e eólica. Além disso, temos vastos recursos naturais e condições climáticas favoráveis para expandir essas fontes. Isso contrasta com muitos países que ainda dependem fortemente de fontes não renováveis, como petróleo e carvão”, conta o especialista em eficiência energética Eng. Eletric. Laércio Pereira Cardoso, uma das fontes ouvidas para a matéria da revista.
A energia gerada a partir de biomassa, derivada de matéria orgânica, como resíduos vegetais e animais, vem ganhando espaço e potencializa ainda mais a atuação do país na produção energética renovável. A cana-de-açúcar é uma das matérias-primas mais populares desse tipo de produção e, em 2022, foi responsável por quase 26% da Oferta Interna de Energia (OIE).
A energia gerada nos campos é consequência de uma tradição e experiência na plantação dos canaviais, relata o conselheiro do Crea-SP Prof. Dr. Eng. Agr. Antonio César Bolonhezi. “O ProÁlcool (Programa Nacional do Álcool) deixou como herança uma rede de distribuição em praticamente todo o território brasileiro. Temos terra e tecnologia adequada, com universidades públicas que formam técnicos qualificados para atuar no setor”, detalha.
Segundo Cardoso, para uma transição energética bem-sucedida, é necessário “encarar a modernização da infraestrutura elétrica, garantir investimentos em tecnologias limpas, e criar políticas que incentivem o uso de energias renováveis. Também é essencial promover a educação e a conscientização sobre a importância do tema”.
Leia a reportagem completa na 13ª edição da Revista Crea São Paulo, disponível gratuitamente aqui.
Colaboração: Estagiária Joyce Silva
Supervisão: Jornalista Perácio de Melo – SUPRICOM/Crea-SP